O Ministério dos Direitos Humanos divulgou uma nota nesta quarta-feira (9) solicitando uma investigação rigorosa sobre a morte de Guilherme Dias Santos Ferreira, de 26 anos, ocorrida na última sexta-feira (4) em Parelheiros, zona sul de São Paulo. O jovem, que trabalhava como marceneiro, foi atingido por um disparo de um policial militar durante uma abordagem a suspeitos de assalto.
De acordo com informações da Polícia Civil, Guilherme havia acabado de sair do trabalho e não estava envolvido na tentativa de roubo que motivou a ação do policial. O agente, que estava em uma moto, reagiu a uma abordagem de criminosos armados, mas ao ver Guilherme se aproximar, disparou novamente, acreditando que ele fosse um dos assaltantes. O tiro atingiu a cabeça do jovem, que não sobreviveu ao ataque.
O ministério expressou seu pesar pela morte de Guilherme e ressaltou a necessidade de reavaliar as políticas de segurança pública e o papel das forças policiais. O policial envolvido foi afastado e responderá em liberdade, autuado por homicídio culposo, caracterizado pela ausência de intenção de matar. Imagens e registros de ponto confirmaram que a vítima havia encerrado seu expediente poucos minutos antes do incidente, e com ele foram encontrados apenas itens pessoais, sem qualquer arma.