O Ministério de Portos e Aeroportos do Brasil informou, nesta sexta-feira (11), que está monitorando de perto as novas tarifas de 50% sobre produtos brasileiros anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Apesar da preocupação, a pasta acredita que os efeitos sobre a eficiência dos portos brasileiros serão limitados e restritos a terminais com maior volume de carga destinada aos EUA.
Na quarta-feira (9), Trump divulgou uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na qual justifica a taxação alegando um tratamento 'muito injusto' ao ex-presidente Jair Bolsonaro, insinuando uma perseguição judicial no Brasil. O ministério, sob a liderança de Silvio Costa Filho, afirmou que está atento também aos possíveis impactos nas tarifas para o setor aéreo, incluindo aviões e peças para aeronaves.
Além de acompanhar a situação, o ministério está em diálogo com o setor produtivo para encontrar soluções que minimizem os efeitos das tarifas sobre a produção e o emprego no Brasil. Silvio Costa Filho expressou confiança em que o diálogo entre os governos brasileiro e americano poderá levar a um entendimento mútuo. Desde 2023, a pasta também tem buscado novos mercados para os produtos brasileiros, visando aumentar investimentos na infraestrutura portuária e descentralizar a movimentação, promovendo assim o desenvolvimento socioeconômico do país.