A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, afirmou nesta terça-feira (8), em Brasília, que seu ministério está em diálogo com o Ministério Público Federal (MPF) após o pedido de suspensão da segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU). O MPF havia solicitado a interrupção da divulgação dos resultados da primeira edição do concurso, alegando falhas no cumprimento das regras de cotas raciais.
Dweck destacou que o ministério tem colaborado com o MPF desde o início do CPNU e que, apesar de ainda não ter recebido notificação sobre a segunda ação, isso não impede a continuidade do processo. A ministra também mencionou a contratação de especialistas para as bancas de heteroidentificação, que validam as autodeclarações raciais dos candidatos, uma medida que visa aprimorar a aplicação das cotas raciais.
Durante uma entrevista ao programa Bom Dia, Ministra, da Empresa Brasil de Comunicação, Dweck ressaltou a importância da presença de bancas de heteroidentificação, compostas por cinco membros treinados, para garantir uma avaliação justa e precisa. Ela explicou que, no caso de indeferimento da autodeclaração, os candidatos têm o direito de recorrer, passando por uma nova avaliação. A ministra também anunciou inovações no processo de avaliação para a segunda edição do concurso, visando tornar a análise mais inclusiva e justa.