Michelle Xia, ex-pesquisadora de biotecnologia nos EUA, fundou a Akeso em 2012 na China, visando acelerar o acesso a medicamentos inovadores. Após anos de espera para que tratamentos aprovados nos EUA chegassem ao país, Xia e sua equipe desenvolveram um medicamento que superou o Keytruda, da Merck, em ensaio clínico, destacando-se no competitivo setor oncológico. Com a valorização das ações da Akeso, Xia se tornou bilionária, com fortuna estimada em US$ 1,2 bilhão, e se posiciona como uma das poucas mulheres nesse segmento na China. A trajetória da Akeso reflete uma nova era de inovação na biotecnologia chinesa, onde quase um terço dos novos medicamentos licenciados em 2022 vieram de empresas locais, desafiando a liderança histórica dos EUA no setor.