O ministro da Economia do México, Marcelo Ebrard, anunciou que o país está em negociações com os Estados Unidos para firmar um acordo tarifário antes da implementação de novas tarifas, previstas para entrar em vigor em 1º de agosto. As tarifas, anunciadas pelo presidente Donald Trump, são de 30% para o México e a União Europeia, enquanto o Brasil enfrentará tarifas de 50%.
Trump enviou cartas à presidente do México, Claudia Sheinbaum, e à presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, notificando sobre as novas taxas. Até o momento, o presidente dos EUA já enviou 25 notificações a seus parceiros comerciais, gerando preocupações sobre o impacto econômico.
Representantes do governo mexicano consideram as tarifas injustas e expressaram sua discordância em relação à decisão. Durante uma reunião convocada pelo Departamento de Estado dos EUA, foram discutidos temas como segurança, migração e a relação econômica entre os dois países. O México, que exporta 80% de sua produção para os EUA, é um dos países mais afetados por essas medidas.
Trump justificou as tarifas como uma resposta à crise do fentanil nos Estados Unidos, atribuindo a responsabilidade ao México por não conter os cartéis de drogas. O presidente afirmou que, apesar da colaboração mexicana na proteção da fronteira, os esforços ainda não foram suficientes para deter o narcotráfico.