O Brasil enfrenta um aumento na frequência e intensidade de tempestades severas, conforme alertam especialistas em meteorologia. O professor Wanderson Luiz Silva, da UFRJ, destaca que a combinação de instabilidade atmosférica e umidade são fatores cruciais para a formação desses fenômenos, que podem resultar em chuvas intensas, ventos fortes e até tornados. As condições climáticas, especialmente em dias quentes, favorecem a formação de nuvens do tipo Cumulonimbus, que são responsáveis por tempestades mais potentes.
As tempestades podem evoluir para supercélulas, que são capazes de gerar tornados. Segundo Silva, a formação de tornados ocorre quando há cisalhamento vertical do vento, criando vórtices que, ao tocarem o solo, se tornam tornados devastadores. As regiões mais afetadas na América do Sul incluem o oeste da Região Sul do Brasil, Paraguai e norte da Argentina, onde as condições atmosféricas são propícias para a ocorrência desses eventos.
Os riscos associados a tempestades incluem alagamentos, deslizamentos e danos estruturais, com os tornados apresentando um potencial destrutivo ainda maior. Apesar dos avanços na meteorologia, a previsão de tornados continua desafiadora, com limitações que dificultam alertas antecipados. O monitoramento em tempo real, por meio de radares meteorológicos, é essencial para garantir a segurança da população diante dessas ameaças climáticas.