A Meta anunciou que não assinará o Código de Conduta da Comissão Europeia para modelos de inteligência artificial de uso geral (GPAI), alegando que a regulamentação proposta apresenta incertezas jurídicas e vai além do que estabelece a Lei de IA. A declaração foi feita por Joel Kaplan, chefe de relações globais da empresa, em uma postagem no X nesta sexta-feira (18). Kaplan destacou que a Meta compartilha preocupações de outras empresas sobre o impacto negativo que essa regulamentação pode ter no desenvolvimento de IA na Europa.
A decisão da Meta ocorre em um contexto em que mais de 40 grandes empresas europeias, incluindo Siemens e Airbus, manifestaram oposição ao Código, pedindo que a Comissão Europeia reconsiderasse sua implementação. O código visa assegurar que os modelos de IA comercializados na Europa sejam seguros e transparentes, com a entrada em vigor prevista para 2 de agosto de 2025.
A Comissão Europeia argumenta que a adesão ao código reduziria encargos administrativos e proporcionaria maior segurança jurídica para os fornecedores. No entanto, Kaplan e outros críticos acreditam que as exigências excessivas podem prejudicar a competitividade das empresas europeias no setor de inteligência artificial.