A Meta, empresa de tecnologia liderada por Mark Zuckerberg, se prepara para um segundo trimestre desafiador, com expectativa de crescimento de lucro de apenas 11,5%, totalizando US$ 15,01 bilhões, o menor aumento em dois anos. Enquanto isso, os custos operacionais devem subir quase 9%, refletindo a pressão crescente para que a companhia se mantenha competitiva na corrida pela inteligência artificial (IA).
Zuckerberg, que já investiu mais de US$ 60 bilhões em sua divisão de realidade aumentada desde 2020, agora direciona esforços significativos para desenvolver uma 'superinteligência artificial'. Recentemente, a Meta anunciou um investimento de centenas de bilhões de dólares na construção de data centers focados em IA e adquiriu uma participação de US$ 14,3 bilhões na startup Scale AI, que será liderada por seu jovem CEO, Alexandr Wang.
Apesar do apoio dos investidores, que impulsionaram as ações da Meta em mais de 20% neste ano, a empresa enfrenta um cenário de incertezas, especialmente com o aumento de gastos de capital. A Meta lançou um Superintelligence Lab para competir com gigantes como Google e OpenAI, prometendo tornar seus projetos de IA acessíveis ao público e integrá-los a produtos como os óculos inteligentes Ray-Ban Meta. No entanto, o mercado publicitário, que representa a principal fonte de receita da Meta, continua sob pressão devido a cortes nos orçamentos dos anunciantes.