O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na quinta-feira novas tarifas comerciais, incluindo uma taxa de 35% sobre o Canadá a partir de 1º de agosto, e um aumento das tarifas básicas para todos os parceiros comerciais, que passarão de 10% para entre 15% e 20%. Apesar das ameaças, o índice S&P 500 atingiu um novo recorde, levantando questões sobre a confiança dos investidores nas promessas de Trump e a reação do mercado às incertezas comerciais.
Jamie Dimon, CEO do JPMorgan Chase, expressou preocupação com a complacência dos mercados em relação às tarifas e à guerra comercial em curso. Em entrevista, ele afirmou que a atual situação pode ser um sinal de que os investidores estão subestimando os riscos associados às políticas tarifárias do presidente. Dimon também criticou a postura dos democratas em relação às tarifas, em meio à iminente eleição em Nova York.
Enquanto isso, o Vietnã manifestou surpresa com a recente tarifa de 20% imposta por Trump e está buscando renegociar os termos comerciais. A incerteza sobre a credibilidade das promessas do presidente levanta dúvidas sobre a estabilidade dos mercados globais, com investidores se perguntando se devem confiar nas declarações de Trump.
No que diz respeito às taxas de juros, o mercado está precificando a possibilidade de cortes, com a expectativa de que o Federal Reserve possa reduzir os custos de empréstimos em suas próximas reuniões. No entanto, Dimon acredita que as taxas devem subir, indicando que a situação econômica pode ser mais complexa do que parece, e que os investidores devem estar atentos às consequências das tarifas impostas pelo governo.