Os principais ativos dos mercados globais estão em compasso de espera após semanas de intensa volatilidade e a renovação de máximas históricas. O Ibovespa, que recentemente atingiu 141.563 pontos, acumula perdas e opera abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, indicando uma correção no curto prazo. O índice apresenta um Índice de Força Relativa (IFR) de 38,38, próximo da zona de sobrevenda, o que pode permitir um repique, embora o fluxo predominante ainda seja vendedor.
No mercado cambial, o dólar futuro, que iniciou o ano em queda, apresentou uma leve recuperação de 0,64% na última sessão, encerrando aos 5.568 pontos. O suporte estabelecido em 5.437,5 pontos permitiu esse movimento, mas a perda das médias móveis entre 5.539 e 5.520 pontos pode levar a uma nova tendência de baixa.
No exterior, os índices Nasdaq e S&P 500 mantêm a trajetória de alta, com a Nasdaq alcançando sua máxima histórica de 23.272 pontos, acumulando um ganho de 10,76% no ano. A continuidade dessa tendência depende da superação de resistências, enquanto uma correção pode ocorrer se os suportes forem rompidos. A atenção dos investidores permanece voltada para os pontos gráficos que podem definir os próximos movimentos dos mercados.