Os mercados financeiros apresentam um cenário contrastante nesta semana, com o Ibovespa enfrentando pressão vendedora após atingir sua máxima histórica de 141.563 pontos. Desde então, o índice brasileiro tem registrado quedas, operando abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, indicando uma tendência de baixa. O fluxo de investimentos permanece predominantemente negativo no curto prazo, refletindo incertezas sobre a política monetária global.
Enquanto isso, os índices norte-americanos, como Nasdaq e S&P 500, continuam a mostrar um desempenho positivo, sustentados por uma recuperação que teve início no primeiro semestre de 2025. A Nasdaq, por exemplo, já acumula uma valorização de 9,77% no ano e busca romper sua máxima histórica de 23.153 pontos, com projeções que podem levar o índice a 24.000 pontos.
No mercado de câmbio, o dólar futuro tenta reverter uma queda acumulada de 13,24% em 2025, após atingir uma resistência em 6.605 pontos no final de 2024. Na última sessão, o dólar registrou uma leve recuperação de 0,46%, fechando a 5.592,5 pontos. Para que a tendência de alta se mantenha, é necessário romper a resistência entre 5.629 e 5.658 pontos.
Essas movimentações nos mercados refletem a complexidade do cenário econômico atual, onde fatores técnicos e expectativas em relação à política monetária global influenciam diretamente o comportamento dos ativos. As análises técnicas continuam a ser fundamentais para investidores que buscam identificar pontos-chave de suporte e resistência nos próximos dias.