Na segunda-feira, 14 de agosto, os índices futuros dos Estados Unidos apresentaram queda, refletindo um clima de tensão global após o anúncio de novas tarifas pelo presidente Donald Trump. A partir de 1º de agosto, os EUA imporão tarifas de 30% sobre produtos importados da União Europeia e do México, o que gerou reações de líderes europeus e mexicanos, que se mostraram dispostos a dialogar para negociar uma alíquota mais baixa.
A temporada de resultados do segundo trimestre das empresas começa esta semana, com grandes bancos, como o JPMorgan, programados para divulgar seus relatórios a partir de terça-feira. Além disso, as divergências entre o governo dos EUA e o Federal Reserve ganharam destaque, após o diretor do Conselho Econômico Nacional, Kevin Hassett, afirmar que Trump poderia destituir o presidente do Fed, Jerome Powell, caso houvesse motivo, aumentando a incerteza econômica.
Nos mercados asiáticos, o fechamento foi misto, com investidores avaliando o impacto das tarifas. As exportações da China aumentaram 5,8% em junho, superando as expectativas. Na Europa, os mercados operaram em baixa, com o STOXX 600 caindo 0,48%, após o anúncio das tarifas, que representa um retrocesso nas negociações comerciais com o bloco.
No setor de commodities, os preços do petróleo subiram, impulsionados por preocupações com sanções dos EUA à Rússia, enquanto o Bitcoin atingiu um novo recorde, ultrapassando os US$ 120.000. O petróleo WTI foi negociado a US$ 69,30 por barril, e o Brent a US$ 71,18 por barril.