No dia 31 de agosto, o mercado financeiro brasileiro registrou instabilidade significativa após a implementação do tarifaço pelo governo Donald Trump. O dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 5,601, marcando uma alta de 0,19% e fechando acima de R$ 5,60 pela primeira vez em quase dois meses. Durante o dia, a moeda americana atingiu uma máxima de R$ 5,62 e uma mínima de R$ 5,58, refletindo a volatilidade do mercado.
O índice Ibovespa da B3 também apresentou um desempenho negativo, fechando em 133.071 pontos com uma queda de 0,69%. Este resultado representa o pior mês para a bolsa desde dezembro, com uma desvalorização acumulada de 4,17% em julho. A pressão sobre o mercado foi influenciada tanto por fatores externos, como a extensão das negociações entre os EUA e o México, quanto por fatores internos, incluindo a definição da Taxa Ptax.
A expectativa de aumento nas taxas de juros, conforme indicado pelo Comitê de Política Monetária (Copom), também contribuiu para a fuga de investidores da bolsa em direção a aplicações de renda fixa. O euro comercial permaneceu estável, cotado a R$ 6,39, refletindo os desdobramentos do acordo comercial entre os Estados Unidos e a União Europeia. A situação do mercado financeiro continua a ser monitorada de perto por analistas e investidores.