Nesta sexta-feira (18), a agenda econômica do Brasil apresenta poucos dados relevantes, enquanto o Congresso Nacional permanece em recesso parcial, limitando a atividade legislativa. Os investidores estão atentos à recente decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que determinou o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
No cenário político, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um pronunciamento em rede nacional, onde chamou aliados do ex-presidente Donald Trump de "traidores" e negou práticas comerciais desleais do Brasil, em resposta às ameaças tarifárias dos Estados Unidos. Lula classificou a ameaça de tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros como "chantagem inaceitável" e prometeu que o Brasil tomará medidas na Organização Mundial do Comércio (OMC) em resposta.
No exterior, o foco permanece nas novas tarifas comerciais propostas por Trump, enquanto os lucros corporativos nos Estados Unidos continuam a crescer. A Netflix destacou-se na quinta-feira com resultados excepcionais, e nesta sexta, os investidores aguardam os resultados de empresas como American Express e 3M. Além disso, dados sobre a confiança do consumidor e a construção de moradias nos EUA serão divulgados, oferecendo novos sinais sobre a saúde econômica do país.
No Brasil, a agenda do dia inclui reuniões do Banco Central com economistas e a participação de Lula em um ato na Ferrovia Transnordestina, além da divulgação da Sondagem Industrial de junho. O dia promete ser movimentado, apesar da agenda econômica reduzida.