Nesta sexta-feira (18), a agenda econômica no Brasil apresenta-se esvaziada, com poucos dados relevantes programados. O Congresso Nacional encontra-se em recesso parcial, o que limita a atividade legislativa. Enquanto isso, investidores avaliam a recente decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que determinou o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
No cenário político, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou aliados do ex-presidente Donald Trump, chamando-os de "traidores" e negando práticas comerciais desleais do Brasil. Durante um pronunciamento em rede nacional, Lula se referiu como "chantagem inaceitável" a ameaça de Trump de impor tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros a partir de agosto.
Além disso, o presidente anunciou que o Brasil tomará medidas na Organização Mundial do Comércio (OMC) em resposta às tarifas e criticou a postura dos EUA em relação ao multilateralismo. A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, defendeu Trump, afirmando que ele é "líder do mundo livre" e justificou as tarifas devido a questões de regulação digital e desmatamento ilegal no Brasil.
No âmbito econômico, dados importantes serão divulgados, incluindo o índice de confiança do consumidor e informações sobre construção de moradias. Às 9h30, diretores do Banco Central participarão de reuniões com economistas, enquanto o presidente Lula tem compromissos em Missão Velha (CE) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reunirá com o CEO da Wellhub às 15h.