Uma menina de 11 anos perdeu a vida após cair de um penhasco no Cânion Fortaleza, em Cambará do Sul, no Rio Grande do Sul, na tarde de ontem. O acidente ocorreu por volta das 13h, e a localização do corpo foi facilitada pelo uso de um drone térmico, uma tecnologia que se mostrou essencial devido ao nevoeiro espesso que dificultava a visualização aérea. A criança foi encontrada às 17h30 e, infelizmente, já estava sem vida quando foi resgatada às 23h, após uma operação que durou cerca de dez horas.
O resgate envolveu uma força-tarefa composta por membros do Corpo de Bombeiros, Polícia Civil de Santa Catarina, funcionários da concessionária do Cânion e do ICMBio, além de um grupo de montanhistas. O médico João Eugênio, do Serviço Aeromédico do Estado de Santa Catarina, destacou que o local era de acesso extremamente difícil, com vegetação densa e condições climáticas adversas, o que complicou ainda mais a operação de resgate.
Em nota, a Urbia, responsável pelos serviços de apoio à visitação no Cânion, afirmou que concentrou todos os esforços no apoio às autoridades durante o resgate, que começou imediatamente após a notificação do acidente. O caso gerou comparações nas redes sociais com o resgate de Juliana Marins, que também morreu após uma queda em um penhasco na Indonésia, onde o resgate levou quatro dias, também utilizando drone térmico para a localização do corpo.