Alvina, conhecida carinhosamente como Vovó Vina, foi uma figura central na vida de muitos na Vila União, em Goiás, onde viveu até os 20 anos de seu neto. Reconhecida por sua sabedoria e generosidade, ela não apenas cuidava de sua família, mas também da comunidade ao redor, oferecendo chás e unguentos feitos com plantas medicinais cultivadas em seu quintal. Sua casa, simples mas acolhedora, era um refúgio de histórias e conselhos, onde todos se sentiam à vontade para compartilhar suas preocupações.
Nascida em uma época em que as relações comunitárias eram mais próximas, Alvina vivia em um bairro caracterizado por ruas de barro e casas iguais, onde os moradores se conheciam e se ajudavam mutuamente. O neto, que se recorda com carinho de suas visitas a Goiânia, destaca a importância de sua avó na formação de sua identidade e na transmissão de valores familiares.
Além de sua habilidade com as plantas, Alvina era uma amante da música e da literatura. Sua vitrola dos anos 50, que guardava preciosos discos, era um símbolo de sua paixão pela arte. O neto relembra um momento especial em que tocou uma canção que evocou memórias profundas de sua avó, revelando a conexão emocional que a música proporcionava entre eles. Através de suas lembranças, ele destaca a importância do legado deixado por Alvina, que vai além do cuidado físico, alcançando o emocional e o espiritual.
A história de Alvina é um testemunho da força das relações familiares e da sabedoria que pode ser encontrada nas gerações passadas. Sua vida e ensinamentos permanecem vivos na memória de todos que tiveram o privilégio de conhecê-la, refletindo um tempo em que o cuidado e a comunidade eram fundamentais na formação de laços duradouros.
