A médica Sabrina Iara de Mello, investigada na Operação Inimigo Íntimo, se manifestou nas redes sociais sobre o assassinato de Ivan Michel Bonotto, ocorrido em abril em Sorriso, a 420 km de Cuiabá. Sabrina, que mantinha um relacionamento extraconjugal com a vítima, nega qualquer participação no crime, que segundo a Polícia Civil, foi encomendado por seu marido, Gabriel Tacca.
Em seu comunicado, a médica pediu que as pessoas aguardem o desfecho das investigações e criticou ataques que vem recebendo na internet. Ela é acusada de fraude processual por supostamente ter acessado o celular de Ivan para apagar provas relacionadas ao crime. "Essas pessoas não condenam o assassino confesso, mas fazem alvoroço ao devassar minha vida privada", afirmou.
Na terça-feira (15), Gabriel Tacca e Danilo Guimarães, o executor do crime, foram presos durante a operação da Polícia Civil. A defesa de Sabrina aguarda acesso ao inquérito para se manifestar. Inicialmente, o homicídio foi tratado como uma briga em um bar, mas as investigações revelaram um desentendimento ligado a relacionamentos amorosos, culminando na contratação de Danilo para assassinar Ivan.
A Polícia Civil também apurou que Sabrina acessou o hospital onde Ivan foi levado, supostamente para apagar conteúdos do celular da vítima, incluindo mensagens e vídeos que poderiam incriminá-la. O celular foi entregue à família três dias depois, já com os arquivos deletados. A investigação continua em andamento.