Marília Mendonça, reconhecida como a Rainha da Sofrência, já se destacava nos bastidores da música sertaneja desde a adolescência. Aos 12 anos, a artista compôs sua primeira canção, 'Minha Herança', e aos 13, foi contratada pela Workshow, onde começou a moldar o som de uma geração. O segundo episódio do podcast 'Marília – o outro lado da sofrência', do g1, explora sua trajetória como compositora, revelando como suas melodias e letras se tornaram marcas registradas da música popular.
O estilo de composição de Marília, caracterizado por letras diretas e melodias densas, inspirou o termo 'mariliônico', utilizado por outros compositores para descrever canções que refletem sua essência. Desde jovem, ela se dedicava a compor, muitas vezes durante a madrugada, e sua habilidade de transformar emoções intensas em música impressionou profissionais da indústria, como Wander Oliveira, que a contratou com um salário fixo de R$ 3 mil.
A artista não apenas dominou a técnica musical, mas também expressou emoções profundas em suas letras, o que a tornou uma figura icônica no cenário sertanejo. Com canções que misturam acordes e criam atmosferas emocionais, Marília se destacou por sua capacidade de sintetizar histórias complexas em letras simples e impactantes. Sua primeira gravação como cantora ocorreu em 2015, quando declarou seu desejo de gravar músicas bregas, reafirmando sua identidade artística.