A mãe e o padrasto de Gustavo Emanuel, um bebê de apenas 1 ano e 3 meses, foram condenados nesta quarta-feira (23) por tortura e homicídio em Quirinópolis, Goiás. O Tribunal de Justiça informou que as penas somadas ultrapassam 97 anos de reclusão, com o padrasto, Alysson Sapucaia, recebendo 51 anos e 15 dias, e a mãe, Ana Laura Costa, condenada a 46 anos e oito meses, além de 2 anos, dois meses e sete dias por tortura.
O caso remonta a abril de 2024, quando Gustavo foi levado ao hospital com ferimentos graves, incluindo queimaduras e hematomas. A equipe médica, ao perceber a gravidade das lesões, acionou a polícia, levando à prisão do casal. O Ministério Público de Goiás relatou que a criança foi submetida a torturas por aproximadamente 30 dias, culminando em sua morte em 11 de abril de 2024.
O julgamento, que durou 17 horas, ocorreu no Tribunal do Júri de Quirinópolis sob a presidência da juíza Bruna de Oliveira Farias. A defesa do padrasto já anunciou a intenção de recorrer da decisão, alegando divergências entre a condenação e as provas apresentadas durante o processo. A defesa da mãe não se manifestou até o fechamento desta reportagem.