O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elevou o tom das críticas ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), em resposta às tarifas de 50% impostas sobre produtos brasileiros, que entrarão em vigor em 1º de agosto. A escalada das tensões ocorre a apenas seis dias da implementação da medida, dificultando uma possível negociação favorável ao Brasil.
Durante uma cúpula no Chile, Lula afirmou que o Brasil ainda não está em uma guerra tarifária, mas que a situação pode mudar caso Trump não reveja suas condições. "As condições que o Trump impôs não foram adequadas", declarou o presidente brasileiro, que também mencionou a possibilidade de utilizar a Lei da Reciprocidade Econômica como resposta.
Em eventos subsequentes, Lula reiterou que Trump não demonstrou interesse em dialogar sobre as tarifas e que, se não houver retorno, o Brasil tomará medidas adequadas. A relação entre os dois países, que começou de forma amistosa sob a administração de Joe Biden, se deteriorou desde a ascensão de Trump ao cargo, com Lula não tendo estabelecido contato direto com o novo presidente dos EUA desde sua posse em janeiro de 2025.