O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abriu, na manhã deste domingo (06), as reuniões da 17ª Cúpula de Líderes do BRICS, enfatizando a importância do acordo de 1968 que estabeleceu a América Latina como uma Zona Livre de Armas Nucleares. Durante sua fala na sessão plenária sobre "Paz e Segurança e Reforma da Governança Global", Lula ressaltou a atuação da Organização das Nações Unidas (ONU) na proibição do uso de armas biológicas e químicas, destacando o compromisso com o multilateralismo.
O Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), que entrou em vigor em 1970 e conta com a adesão de 191 estados, incluindo as cinco potências nucleares, foi mencionado como um dos principais instrumentos para impedir a disseminação de armas nucleares. O tratado visa também promover o desarmamento nuclear, buscando a eliminação gradual dessas armas.
Além do TNP, existem cinco tratados regionais que criam Zonas Livres de Armas Nucleares, abrangendo diversas regiões do mundo, incluindo a América Latina e o Caribe, o Pacífico Sul, o Sudeste Asiático, a África e a Ásia Central. Esses acordos, que exigem controle com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), fortalecem os esforços globais de não proliferação e promovem a paz e segurança internacional.