O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) negou, nesta sexta-feira (4), a existência de um conflito entre o governo e o Congresso Nacional, afirmando ser grato pela relação estabelecida com o Legislativo. Durante uma cerimônia no Rio de Janeiro, Lula destacou que as divergências são naturais e devem ser resolvidas por meio de negociações. "Quando há uma discordância, é bom, pois nos sentamos à mesa e conversamos para resolver", declarou.
Lula também revelou sua intenção de concorrer às eleições de 2026, afirmando que o Brasil poderá ter, pela primeira vez, um presidente eleito quatro vezes. Ele enfatizou que, apesar das especulações, ainda tem um ano e meio de mandato pela frente e que não deseja criar um clima de tensão. "Tem gente que pensa que o governo já acabou, mas ainda temos muito a fazer", ressaltou.
As declarações do presidente ocorreram em um momento delicado, logo após a suspensão de decretos do governo pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que também convocou uma audiência de conciliação entre as partes. Lula reiterou a importância do diálogo entre os poderes e a necessidade de manter um ambiente de colaboração para o avanço das pautas governamentais.
