O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) expressou, neste domingo (6 de julho de 2025), sua preocupação com o ressurgimento do temor de uma catástrofe nuclear, durante a abertura da Cúpula do Brics, que ocorre no Rio de Janeiro. Em seu discurso, Lula criticou o Conselho de Segurança da ONU, afirmando que suas reuniões resultam em 'perda de credibilidade e paralisia', além de destacar que ações militares no Oriente Médio têm consequências desastrosas para a região.
Lula enfatizou que as violações da integridade territorial dos Estados, em detrimento de soluções negociadas, prejudicam os esforços de não-proliferação de armas nucleares. Ele argumentou que o terrorismo prospera em crises não resolvidas, ressaltando que a ideologia do ódio não deve ser vinculada a nenhuma religião ou nacionalidade.
O presidente também mencionou os recentes ataques de Israel e Estados Unidos a instalações nucleares iranianas, que geraram tensões adicionais. O Irã, que alega que seu programa nuclear é pacífico, suspendeu a cooperação com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), exigindo garantias de segurança para permitir a volta dos inspetores. Lula concluiu seu discurso pedindo um compromisso global em prol da paz e da estabilidade internacional.