O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) do Rio de Janeiro, divulgado nesta segunda-feira, 9 de outubro, aponta que o embalsamamento do corpo da publicitária Juliana Marins, de 26 anos, comprometeu a análise pericial após sua morte em um acidente na Indonésia. Juliana caiu durante uma trilha no monte Rinjani e seu corpo foi encontrado quatro dias depois, já embalsamado para repatriação ao Brasil.
Segundo os peritos, o estado do corpo dificultou a determinação precisa do horário da morte e a avaliação de sinais clínicos relevantes, como hipotermia e desidratação. O laudo indica que a causa da morte foi hemorragia interna resultante de múltiplas lesões traumáticas, compatíveis com um impacto de alta energia. Apesar dos ferimentos letais, a possibilidade de um breve período de agonia antes do óbito foi considerada.
A análise não encontrou indícios de violência sexual ou contenção física, e exames laboratoriais não identificaram material biológico masculino. A família de Juliana solicitou uma nova perícia à Justiça, optando por preservar o corpo para investigações adicionais. A dinâmica da queda ainda será objeto de um laudo complementar, enquanto marcas de arrasto foram observadas no local onde o corpo foi encontrado.