O Instituto Médico-Legal (IML) do Rio de Janeiro divulgou um laudo que confirma que a publicitária Juliana Marins, de 26 anos, faleceu em decorrência de politraumatismo causado por uma queda de altura durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. A autópsia, realizada no Brasil, revelou que a causa imediata da morte foi uma hemorragia interna resultante de lesões poliviscerais, compatíveis com um impacto de alta energia.
De acordo com o laudo, Juliana sobreviveu entre 10 e 15 minutos após a queda, mas não tinha condições de se mover ou pedir ajuda. O estado do corpo, que chegou ao Brasil já embalsamado, comprometeu parte das análises periciais, dificultando a determinação do horário exato da morte e a verificação de sinais clínicos mais sutis.
Embora o laudo não tenha conseguido concluir se a ausência de socorro imediato foi determinante para o óbito, ele sugere a possibilidade de um período de agonia antes da morte. Além disso, não foram encontrados indícios de violência sexual ou agressão de terceiros, e a presença de um antidepressivo foi detectada, mas não houve sinais de desnutrição ou uso de drogas. A análise do local da queda não foi realizada, limitando a compreensão da dinâmica do acidente.