Lamine Yamal, recém-nomeado camisa 10 do Barcelona, está no centro de controvérsias após sua festa de aniversário, onde contratou pessoas com nanismo para entretenimento. A celebração gerou uma denúncia da Associação de Pessoas com Acondroplasia e Outras Displasias Esqueléticas (ADEE) ao Ministério Público da Espanha. O jogador de 18 anos, que recentemente renovou seu contrato com o clube, afirmou: "Eu trabalho para o Barcelona, mas quando estou fora do centro de treinamento, aproveito minha vida".
Os organizadores da festa e alguns artistas contratados defenderam o evento, alegando que todos foram bem tratados e que não houve ridicularização. No entanto, as críticas se intensificaram, especialmente em relação à temática 'gangster' da festa, que incluía adornos com armas e cartuchos de balas. Fabrício Ramos, especialista em marketing esportivo, destacou a necessidade de uma resposta sensível e responsável por parte do jogador, enfatizando que o silêncio pode ser interpretado como indiferença.
Ramos também ressaltou que um pedido de desculpas não é suficiente; ações concretas são essenciais para reparar a percepção pública. Ele sugeriu que Yamal se envolvesse em iniciativas educativas e diálogos com organizações de defesa dos direitos das pessoas com deficiência para demonstrar aprendizado e compromisso. A polêmica não é nova para Yamal, que já havia enfrentado críticas por sua informalidade ao cumprimentar o Rei Felipe VI após a conquista da Copa do Rei.
A situação de Yamal reflete a superexposição que o jovem atleta enfrenta na mídia espanhola, com constantes comentários sobre sua conduta dentro e fora de campo. A discussão sobre suas ações e a responsabilidade social dos atletas continua a ser um tema relevante entre jornalistas e ex-jogadores no país.