O aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, participou neste sábado (5) de uma cerimônia religiosa em Teerã, marcando sua primeira aparição pública desde 13 de junho. A informação foi divulgada pela agência estatal de notícias iraniana. Khamenei havia se mantido em silêncio e realizado apenas pronunciamentos gravados, em razão de ameaças à sua segurança, supostamente oriundas de Israel.
A rede de TV CBS dos EUA relatou que Israel tinha planos de assassinar Khamenei, mas que o ex-presidente Donald Trump teria vetado essa ação. Em junho, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou que a eliminação do líder iraniano poderia pôr fim ao conflito entre os dois países, que são inimigos históricos.
A cerimônia em que Khamenei participou coincide com a nona noite de Muharram, um período significativo no calendário islâmico, que antecede a celebração de Ashura, um evento que homenageia a morte de Imam Hussein, neto do profeta Maomé. A aparição do líder religioso ocorre em um momento de crescente tensão na região, especialmente após o início do conflito entre Irã e Israel.
