A Justiça Eleitoral decidiu reverter a cassação dos mandatos do prefeito de Iguatu, Carlos Roberto Costa Filho, e do vice-prefeito, Antônio Ferreira de Souza, em uma nova sentença divulgada nesta sexta-feira (28). A decisão anterior, que havia sido proferida no início de julho, considerava os dois acusados de abuso de poder político e econômico nas eleições de 2024.
A reanálise do caso ocorreu após um novo depoimento da advogada Márcia Teixeira, que confirmou ter proximidade com o prefeito e ter trabalhado em sua campanha, mas negou que atuasse a pedido dele. O juiz Carlos Eduardo Arrais destacou que as declarações da advogada mudaram a perspectiva do caso, enfraquecendo as provas que sustentavam a condenação.
Na sentença, o juiz afirmou que as evidências apresentadas não eram suficientes para comprovar a ligação entre a campanha de Costa Filho e um suposto esquema de abuso de poder econômico. A defesa do prefeito havia argumentado que a investigação não era da competência da Polícia Civil, e o Ministério Público Eleitoral já havia se manifestado contra a cassação, considerando as provas insuficientes para sustentar a acusação.