A Justiça do Rio de Janeiro decidiu, em audiência de custódia realizada nesta quarta-feira (23), manter a prisão preventiva do rapper Mauro Davi Nepomuceno dos Santos, conhecido como Oruam. A juíza Rachel Assad da Cunha afirmou que, uma vez que o mandado de prisão é válido, o pedido de liberdade deve ser direcionado ao juízo competente, não podendo ser avaliado pela Central de Custódia.
O rapper enfrenta acusações de sete crimes, incluindo associação ao tráfico de drogas, resistência e desacato, relacionados a um incidente ocorrido na noite de segunda-feira (21), em frente à sua residência no bairro Joá, na zona oeste do Rio. Oruam e um grupo de amigos teriam impedido a Polícia Civil de cumprir um mandado de apreensão contra um adolescente ligado ao tráfico, identificado como segurança de um dos líderes do Comando Vermelho.
Durante a abordagem, Oruam e os demais envolvidos teriam hostilizado os policiais, arremessando pedras e proferindo xingamentos. A polícia relatou que um dos homens fugiu para dentro da casa do rapper, o que levou à entrada da equipe para capturá-lo. Oruam se entregou à Polícia Civil no dia seguinte, após a confusão, e agora aguarda a reavaliação de sua prisão, que deve ocorrer a cada 90 dias, conforme a legislação brasileira.