A Justiça de Mato Grosso decidiu, na última sexta-feira (25), pela soltura de Larissa Karolina Silva Moreira, de 28 anos, estudante da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que estava presa desde 13 de junho sob suspeita de maus-tratos a animais. A decisão foi proferida pela juíza Fernanda Mayumi Kobayashi, que substituiu a prisão por medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica.
Larissa deverá comparecer a cada 15 dias para justificar suas atividades e está proibida de se ausentar de Cuiabá por mais de sete dias, além de não poder sair de casa durante a noite e fins de semana. Ela e seu companheiro, William Angonese, foram indiciados pela Polícia Civil por maus-tratos qualificados a animais domésticos, embora William não tenha sido preso e continue sob investigação.
As investigações, conduzidas pela Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), revelaram que Larissa é apontada como responsável pela morte de três gatos. Imagens analisadas pela polícia mostraram a investigada saindo de casa com uma sacola que continha um dos animais mortos. Além disso, capturas de tela indicaram que o casal se passava por adotantes, maltratando e matando os gatos posteriormente.
O caso foi denunciado por ONGs de proteção animal, que notaram um padrão de comportamento suspeito no casal. A investigação ainda busca confirmar a ocorrência de um possível crime de zoofilia, e a perícia está analisando se o sangue encontrado na residência de Larissa pertence aos animais encontrados mortos.