A Justiça determinou a apreensão de diversos móveis de alto padrão em uma mansão do ex-jogador e técnico Antônio Carlos Zago, localizada em Presidente Prudente, interior de São Paulo. A medida foi tomada em razão de uma dívida que ultrapassa os R$ 20 milhões, relacionada a processos movidos por João Assef, ex-procurador e amigo de longa data de Zago, que administrava seus bens.
A apreensão ocorreu em uma propriedade avaliada em mais de R$ 20 milhões, construída sobre seis terrenos. Um caminhão foi enviado ao local para cumprir a decisão judicial, que foi emitida em abril. Entre os itens apreendidos estão sofás, mesas, estantes, equipamentos de ginástica e peças raras, como uma estante giratória e um bar de mogno.
As dívidas, que inicialmente giravam em torno de R$ 8 milhões, aumentaram devido à aplicação de juros e foram objeto de uma ação judicial que resultou na penhora dos bens. Zago alega que a relação com Assef era de confiança e que assinou documentos de confissão de dívida para proteger seu patrimônio, mas agora o acusa de movimentações ilegais.
Por outro lado, Assef refuta as acusações, afirmando que os créditos são legítimos e que ele arcou com dívidas do próprio Zago. A nova ação, que resultou na apreensão dos móveis, refere-se ao pagamento de honorários advocatícios estimados em R$ 600 mil. Recentemente, Zago teve uma breve passagem pelo Botafogo da Paraíba, onde parte de seu salário foi bloqueada pela Justiça para quitar a dívida.