A Justiça de São Paulo determinou o afastamento dos policiais militares da Rota, Marcus Augusto Mendes e Robson Barreto, envolvidos na morte do policial civil Rafael Moura da Silva, de 38 anos. O incidente ocorreu durante uma operação em uma favela na zona sul da capital paulista no dia 11 de julho. Rafael foi baleado e faleceu cinco dias depois, em 16 de julho, devido a complicações decorrentes dos ferimentos.
Os policiais foram indiciados por homicídio, e a juíza Isabel Begalli Rodriguez decidiu pelo afastamento por 90 dias, considerando um outro caso em que ambos estiveram envolvidos, também na Favela do Fogaréu, que resultou em uma morte. Durante a ação que culminou na morte de Rafael, Mendes disparou quatro vezes ao se deparar com o policial civil, que se identificou como membro da corporação. Um tiro atingiu o tórax de Rafael, que foi socorrido ao Hospital das Clínicas, mas não sobreviveu.
Imagens de câmeras corporais mostram o momento em que Mendes atira, mesmo após Rafael se identificar como policial. O sargento continuou a disparar antes de acionar o resgate. Além de Rafael, o policial civil Marcos Santos de Sousa também foi atingido de raspão durante a ação. O caso levanta preocupações sobre a coordenação entre as forças policiais durante operações conjuntas na região.