Os juros futuros apresentaram alta nesta quinta-feira, 31, refletindo a sinalização do Comitê de Política Monetária (Copom) de que não haverá cortes na taxa Selic no curto prazo. Às 9h20, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 subia para 14,270%, em comparação a 14,225% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2029 também registrou aumento, passando de 13,418% para 13,445%, enquanto o vencimento para janeiro de 2031 foi ajustado de 13,641% para 13,650%.
Esse movimento ocorre em um contexto de déficit maior do setor público consolidado, que superou as estimativas, e uma taxa de desemprego que ficou no piso das projeções, conforme dados da Pnad Contínua. A rigidez da curva de juros é um reflexo das incertezas econômicas que permeiam o cenário atual.
Além disso, uma pesquisa realizada pela AtlasIntel em parceria com a Bloomberg revelou que a aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ultrapassou pela primeira vez a desaprovação em 2023. Lula também se destaca como líder em todos os cenários para a disputa eleitoral de 2026, indicando um fortalecimento de sua imagem política em meio a um ambiente econômico desafiador.