O júri popular de Djavanderson de Oliveira de Araújo, acusado de assassinar a jovem acreana Juliana Valdivino da Silva, de 18 anos, foi suspenso em Paranatinga, MT, após a defesa solicitar a transferência do julgamento para outra comarca. A audiência estava agendada para a última sexta-feira (11), mas a magistrada decidiu adiar a sessão até que o Tribunal de Justiça do Mato Grosso se pronuncie sobre o pedido de desaforamento.
Juliana sofreu 90% de queimaduras após ser atacada por Djavanderson em setembro do ano passado. De acordo com a advogada da família da vítima, Elenira Mendes, a defesa argumentou que a comoção social em Paranatinga poderia comprometer a imparcialidade dos jurados. O Ministério Público e a assistente de acusação se opuseram ao pedido, levando a uma pendência que resultou na suspensão do júri.
A mãe de Juliana, Rosicléia Magalhães, expressou sua frustração com o adiamento e manifestou o desejo de que a Justiça seja feita rapidamente. "A gente quer ver uma solução, ver a justiça trabalhando", afirmou. A nova data e local para o julgamento serão definidos assim que houver uma decisão do Tribunal de Justiça do MT.