A brasileira Juliana Marins, de 37 anos, faleceu após sofrer uma queda no Monte Rinjani, na Indonésia, no último sábado, 21. A autópsia revelou que a causa da morte foi múltiplos traumas, incluindo hemorragia interna e politraumatismo, resultantes do impacto de alta energia cinética. Segundo os peritos, Juliana pode ter sobrevivido por no máximo 15 minutos após a queda, enfrentando um período de intenso estresse físico e psíquico.
Natural de Niterói (RJ) e formada em Publicidade e Propaganda pela UFRJ, Juliana estava em uma viagem de mochilão pela Ásia, onde já havia visitado Filipinas, Vietnã e Tailândia. Durante a trilha no vulcão, ela caiu cerca de 300 metros da trilha original, sendo localizada inicialmente com vida por turistas estrangeiros que utilizaram um drone para auxiliar no resgate.
A família de Juliana, que questionou a certidão de óbito emitida na Indonésia, solicitou uma nova perícia. O exame foi realizado por peritos legistas, com a presença de um representante da Polícia Federal e um técnico da família. A análise indicou que a jovem sofreu um trauma torácico grave e fraturas em órgãos internos, complicando sua situação após a queda.