A professora Jô Sampaio publicou um artigo no Jornal Opção, onde analisa a obra do escritor goiano Edival Lourenço, reconhecido por sua contribuição significativa à literatura brasileira. Sampaio destaca a profundidade da escrita de Lourenço, que, segundo ela, se torna um instrumento para explorar a identidade e a alma coletiva do povo goiano.
No texto, Jô Sampaio menciona o conceito de "tempo tríbio", abordado pelo sociólogo Gilberto Freyre, para descrever como Lourenço entrelaça passado, presente e futuro em sua narrativa. A crítica ressalta que a literatura do autor vai além da mera fusão temporal, apresentando uma experiência existencial que transforma o tempo em uma matéria poética e visceral.
A análise de Sampaio é uma celebração da obra de Lourenço, que, segundo ela, se destaca pela resistência e permanência, desafiando as tendências passageiras do mercado literário. A crítica conclui que a leitura de Jô não apenas ilumina a escrita de Edival, mas também enriquece a experiência dos leitores, revelando a grandeza de um autor que se recusa a se curvar ao tempo.