Jeffrey Epstein, um financista americano que morreu em 2019, voltou a ser tema de debate após o Departamento de Justiça dos EUA decidir não divulgar mais arquivos relacionados ao seu escândalo sexual. A decisão gerou descontentamento entre apoiadores do ex-presidente Donald Trump, que questionam a falta de transparência do governo. Epstein, que acumulou uma fortuna estimada em US$ 560 milhões, foi acusado de liderar uma rede de exploração e tráfico sexual de menores, ao lado de Ghislaine Maxwell.
Nascido em Nova York, Epstein começou sua carreira como professor de matemática antes de ingressar no setor financeiro, onde construiu uma vasta rede de contatos, incluindo figuras proeminentes como Bill Clinton e Donald Trump. As investigações sobre suas atividades ilícitas começaram em 2005, após denúncias de abuso sexual de uma menor, resultando em sua condenação em 2008 por exploração sexual e facilitação à prostituição de menores.
Em julho de 2019, Epstein foi preso novamente, mas morreu um mês depois em sua cela, com a autópsia confirmando suicídio. Apesar de sua morte, as investigações continuam, especialmente contra Maxwell, que foi condenada a 20 anos de prisão em 2022. O caso de Epstein permanece cercado de teorias da conspiração, levantando questões sobre a influência de pessoas poderosas em sua vida e morte.