O ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL, não se encontra preso em uma unidade penitenciária, mas enfrenta restrições que configuram uma espécie de prisão semi-domiciliar. Desde a sua condenação, ele está sujeito a medidas que limitam sua liberdade de locomoção, sendo proibido de sair de casa entre 19h e 6h da manhã. Durante o dia, sua movimentação é monitorada por uma tornozeleira eletrônica.
Além das restrições de horário, Bolsonaro não pode utilizar redes sociais e está proibido de se comunicar com seu filho, Eduardo Bolsonaro, que reside nos Estados Unidos. Também é vedada sua aproximação de embaixadas, o que indica uma tentativa de evitar que ele busque refúgio em outros países, como os Estados Unidos ou a Hungria.
Essas medidas de restrição sugerem que o Supremo Tribunal Federal (STF) pode estar se preparando para uma condenação mais severa. A ausência de protestos significativos em sua defesa após a imposição dessas regras reforça a percepção de que o ex-presidente está sob vigilância rigorosa, com a possibilidade de prisão imediata em caso de descumprimento das determinações judiciais.