No dia 9 de julho de 2006, a seleção italiana de futebol conquistou seu quarto título mundial ao vencer a França na final da Copa do Mundo, realizada no Estádio Olímpico de Berlim. Com 72 mil torcedores presentes, a partida ficou marcada por um empate de 1 a 1 no tempo regulamentar e uma vitória italiana nos pênaltis, com o placar final de 5 a 3. O confronto foi inédito em finais de Copa do Mundo, com a Itália buscando o tetracampeonato e a França tentando o bicampeonato.
O jogo começou com um pênalti para a França, convertido por Zinedine Zidane aos 7 minutos, após falta de Marco Materazzi. A Itália respondeu rapidamente, empatando aos 19 minutos com um gol de cabeça de Materazzi, após escanteio cobrado por Andrea Pirlo. O empate persistiu até o final da partida, levando a decisão para os pênaltis, onde a Itália se destacou.
Na disputa de pênaltis, a Itália converteu cinco cobranças, enquanto a França teve um chute de David Trezeguet que acertou o travessão. Fabio Grosso garantiu a vitória italiana com um chute preciso, enquanto o capitão Fabio Cannavaro ergueu a taça, repetindo as conquistas de 1934, 1938 e 1982. A vitória foi ainda mais significativa, pois encerrou um jejum de 24 anos sem títulos para a seleção italiana.
A partida também ficou marcada pela expulsão de Zidane, que, após uma provocação de Materazzi, desferiu uma cabeçada no zagueiro italiano, resultando em cartão vermelho. O presidente francês, Jacques Chirac, comentou sobre a situação, afirmando que a expulsão era "inaceitável, mas compreensível". A vitória italiana foi celebrada em Roma, onde torcedores ignoraram a lei seca e realizaram uma festa em homenagem ao título.