O governo de Israel anunciou que está investigando um ataque aéreo que, por engano, atingiu a Igreja da Sagrada Família, a única igreja católica na Faixa de Gaza, na quinta-feira (17). O incidente resultou na morte de três pessoas e deixou nove feridas, conforme informações fornecidas pelos responsáveis pela paróquia. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu expressou suas condolências e lamentou a perda de vidas inocentes em um comunicado oficial.
Na sexta-feira (18), Netanyahu conversou com o Papa Leão XIV, que reiterou seu apelo por um cessar-fogo e manifestou preocupação com a situação humanitária em Gaza. O Vaticano confirmou que a igreja foi diretamente atingida por um tanque de guerra, enquanto fiéis e refugiados se encontravam no local, abrigando cerca de 500 cristãos deslocados pela guerra.
O ataque gerou condenações internacionais, incluindo declarações da primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, e do ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Noël Barrot, que ressaltaram a necessidade de proteger locais de culto. A Casa Branca também se manifestou, com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, discutindo o ocorrido com Netanyahu, que classificou o ataque como um "erro". O Patriarcado Latino em Jerusalém condenou o ato e pediu pelo fim da violência contra civis inocentes.