Neste sábado (19 de julho de 2025), Israel e Síria anunciaram um cessar-fogo, conforme confirmado pelos governos dos dois países. O acordo foi estabelecido após uma série de ataques aéreos israelenses na Síria, que visavam proteger a minoria drusa da região. O presidente sírio, Ahmed al-Sharaa, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, foram os responsáveis pela confirmação do pacto, que teve como mediador o enviado especial dos Estados Unidos, Tom Barrack.
A Presidência síria justificou a decisão de aceitar o cessar-fogo em um comunicado no Telegram, ressaltando a necessidade de preservar a vida dos cidadãos sírios e a unidade territorial do país. O conflito que levou à necessidade do acordo foi desencadeado por confrontos entre a minoria drusa e outros grupos na região de Sweida, resultando em centenas de mortes na última semana.
Em um esforço para estabilizar a situação, Israel permitiu que tropas sírias fossem enviadas à região de Sweida por um período de 48 horas, conforme informou a Reuters. Netanyahu descreveu o cessar-fogo como uma conquista alcançada pela força, destacando que não foi resultado de súplicas, mas sim de uma postura firme. O acordo conta com o apoio de países vizinhos, incluindo Turquia e Jordânia, e Barrack fez um apelo para que as diversas comunidades sírias se unam em busca de paz e prosperidade.