Na quinta-feira, 17 de outubro, Israel bombardeou a Igreja da Sagrada Família, a única igreja católica da Faixa de Gaza, resultando na morte de pelo menos três pessoas e ferindo outras nove. A informação foi confirmada pelo Patriarcado Latino de Jerusalém, que administra a igreja. O ataque foi descrito pelo Vaticano como um impacto direto de um tanque de guerra, levando o papa Leão XIV a lamentar o ocorrido e a solicitar um cessar-fogo imediato na região, enquanto Israel negou a responsabilidade pelo bombardeio.
Entre os feridos, está o padre Gabriel Romanelli, pároco argentino da igreja, que mantinha comunicação regular com o papa Francisco. O ataque causou danos significativos à estrutura da igreja, localizada na cidade de Gaza. As autoridades israelenses não forneceram explicações detalhadas sobre as razões do ataque, mas afirmaram estar cientes dos relatos sobre vítimas e danos.
Em nota oficial, o governo de Israel declarou que as circunstâncias do incidente estão sendo investigadas e que as Forças de Defesa de Israel (FDI) fazem esforços para evitar danos a civis e locais religiosos. A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, criticou o ataque, afirmando que as ações militares de Israel contra a população civil são inaceitáveis e não podem ser justificadas por nenhuma circunstância.