O governo de Israel está analisando uma nova proposta do Hamas relacionada a um cessar-fogo e à libertação de reféns, conforme anunciado pelo gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu nesta quinta-feira. A proposta foi confirmada pelo Hamas, mas seu conteúdo permanece em sigilo. Uma versão anterior foi rejeitada por mediadores por ser considerada insuficiente e não chegou a ser apresentada a Israel.
Ambos os lados enfrentam crescente pressão interna e externa para alcançar um acordo, enquanto a situação humanitária em Gaza se agrava, com relatos de fome severa afetando a população local. Autoridades de saúde em Gaza informaram que dezenas de pessoas morreram de desnutrição nas últimas semanas, incluindo 21 crianças com menos de cinco anos.
Uma fonte israelense indicou que a nova proposta do Hamas é viável, embora o Canal 12 de Israel tenha alertado que um acordo imediato é improvável devido a lacunas significativas entre as partes. Em resposta, uma autoridade palestina afirmou que a posição do Hamas é flexível e busca mitigar o sofrimento em Gaza.
Os ataques aéreos israelenses continuam, com recentes bombardeios em cidades como Nuseirat e Deir Al-Balah resultando em mortes e feridos. Desde o início do conflito, Israel afirma ter permitido a entrada de ajuda em Gaza, mas controla rigorosamente os suprimentos para evitar que sejam desviados por militantes, enquanto a ONU critica a lentidão na entrega de assistência humanitária.