Na sexta-feira (18), forças israelenses bombardearam alvos do Exército sírio em Damasco, após uma série de confrontos em Sweida, no sul da Síria, que resultaram na morte de mais de 500 pessoas. O ataque ocorreu dois dias após um acordo de cessar-fogo entre o governo sírio e a minoria drusa, aliada de Israel, que havia enfrentado as tropas sírias na região.
O governo da Síria anunciou na quinta-feira (17) a retirada de suas tropas de Sweida, onde os combates se intensificaram entre drusos e forças de segurança. A retirada foi confirmada pelo Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), que também relatou que a intervenção israelense visou instalações do governo sírio, incluindo o Ministério da Defesa e o Palácio Presidencial.
O presidente sírio, Ahmed al Sharaa, declarou que a segurança em Sweida seria delegada a facções drusas locais, embora detalhes adicionais não tenham sido fornecidos. A escalada de violência na região, que inclui a mobilização de combatentes drusos, representa uma nova frente de conflito no Oriente Médio e agrava as tensões entre Israel e o governo sírio, que buscava uma normalização das relações. A situação continua a ser monitorada por agências internacionais.