Recentemente, a imprensa iraniana trouxe à tona uma teoria inusitada sobre o sucesso de Israel na Guerra dos Doze Dias, conflito que opôs o país ao Irã. Abdollah Ganji, ex-editor da publicação Javan, vinculada à Guarda Revolucionária, afirmou que Israel teria utilizado feitiçaria para garantir sua vitória. Em sua conta no X, Ganji mencionou a descoberta de folhas de papel em Teerã com talismãs e símbolos judaicos, sugerindo que Israel teria convocado entidades conhecidas como 'Jinn', descritas no Alcorão como seres com poderes extraordinários.
Enquanto isso, em Israel, as forças de segurança iniciaram uma campanha interna chamada “Dinheiro Fácil, Preço Alto”, que visa alertar a população sobre os esforços do Irã em recrutar espiões. Nos últimos meses, dezenas de israelenses foram flagrados colaborando com o inimigo, fornecendo informações e realizando atividades de espionagem. Recentemente, dois jovens israelenses foram detidos antes de embarcarem para um treinamento que visava o assassinato de um cientista no Chipre, evidenciando a gravidade da situação.
Além disso, o Irã intensificou sua própria caça a espiões, com mais de 700 pessoas presas nas últimas semanas sob acusações de colaboração com o Mossad. O número total de detidos ultrapassa os milhares, embora a veracidade das acusações muitas vezes permaneça incerta. A mídia iraniana frequentemente reporta casos de espiões condenados, refletindo a tensão crescente entre os dois países.