O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresentou uma aceleração na alta, atingindo 0,25% na segunda quadrissemana de julho, em comparação ao aumento de 0,13% registrado no período anterior. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 16, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com essa variação, o IPC-S acumula uma alta de 3,93% nos últimos 12 meses e de 2,95% em 2025.
Durante a análise, quatro dos oito grupos que compõem o IPC-S mostraram aumento na passagem da primeira para a segunda quadrissemana de julho. Os grupos que apresentaram elevações foram Alimentação (de -0,15% para 0,01%), Despesas Diversas (de 0,08% para 0,47%), Transportes (de -0,27% para -0,14%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,05% para 0,17%). Em contraste, apenas o grupo Educação, Leitura e Recreação teve uma diminuição, passando de 1,10% para 0,93%.
As principais influências que contribuíram para a alta do IPC-S foram a tarifa de eletricidade residencial, que passou de 2,74% para 2,63%, e as passagens aéreas, que variaram de 8,51% para 7,04%. Outros itens que impactaram positivamente foram o condomínio residencial (de 0,85% para 0,81%) e o mamão papaya, que teve um aumento significativo, passando de 3,46% para 13,77%. Por outro lado, a gasolina e o seguro facultativo para veículos apresentaram quedas, com a gasolina passando de -0,57% para -0,79%.