O Índice de Preços ao Consumidor – Mercado (IPC-M) apresentou uma aceleração de 0,27% em julho, conforme divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O índice havia registrado uma variação de 0,22% em junho, indicando um aumento nas pressões inflacionárias.
Cinco das oito classes de despesas analisadas mostraram elevações em suas taxas de variação. Os grupos que mais contribuíram para essa alta foram Alimentação, que passou de -0,19% para 0,03%, e Despesas Diversas, que subiu de 0,06% para 0,71%. Outros setores, como Educação, Leitura e Recreação, Habitação e Saúde e Cuidados Pessoais, também apresentaram aumentos significativos.
Por outro lado, os grupos de Transportes e Vestuário registraram quedas nas suas taxas, enquanto a Comunicação desacelerou. As principais influências para a alta do IPC-M foram a tarifa de eletricidade residencial e as passagens aéreas, enquanto a gasolina e a batata-inglesa contribuíram para a redução do índice.
Esses dados refletem a complexidade do cenário econômico atual, onde diferentes setores da economia apresentam comportamentos variados em relação à inflação, impactando diretamente o poder de compra dos consumidores.