O investigador da Polícia Civil, Rafael Moura da Silva, de 38 anos, faleceu na quarta-feira (16), após cinco dias internado em estado grave no Hospital das Clínicas. Ele foi baleado por um policial militar da Rota durante uma operação na Favela do Fogaréu, na Zona Sul de São Paulo, na quinta-feira (11). O PM que disparou não foi preso, mas está afastado das atividades operacionais para acompanhamento psicológico, conforme informou a Secretaria da Segurança Pública (SSP).
Inicialmente classificada como tentativa de homicídio, a ocorrência foi reclassificada para homicídio consumado. A SSP destacou que a tipificação definitiva e eventuais indiciamentos serão definidos após a análise das provas coletadas na investigação, que segue em andamento no 37º DP (Campo Limpo) e também por meio de um Inquérito Policial Militar (IPM).
Durante a operação, Rafael foi atingido por três tiros, no tórax e no braço, enquanto tentava localizar suspeitos de latrocínio. Ele estava à paisana e em um carro descaracterizado, e, segundo o boletim de ocorrência, os policiais civis se identificaram antes dos disparos. Outro policial civil foi ferido de raspão, mas já recebeu alta. A SSP lamentou a morte de Rafael e informou que as armas dos envolvidos foram apreendidas, além de ter requisitado as imagens das câmeras corporais dos agentes da Rota.