A polêmica em torno do escândalo de Jeffrey Epstein ganhou novos desdobramentos nesta quinta-feira (24), com autoridades do Departamento de Justiça dos Estados Unidos se reunindo com Ghislaine Maxwell, ex-aliada do financista falecido. Maxwell, que cumpre uma pena de 20 anos por tráfico sexual, foi vista chegando ao Tribunal Federal da Flórida, em Tallahassee, onde respondeu a perguntas do procurador-geral adjunto Todd Blanche.
As investigações apontam que Maxwell desempenhou um papel ativo no esquema de Epstein, que envolvia abusos sexuais de mulheres, incluindo menores de idade. O encontro ocorre em meio a uma crescente pressão política para que o governo de Donald Trump divulgue mais informações sobre a investigação relacionada a Epstein, que prometeu transparência em relação ao caso.
Mark Epstein, irmão do financista, expressou interesse em questionar Maxwell sobre possíveis informações que ela e Jeffrey poderiam ter sobre Trump. Além disso, Ian Maxwell, irmão de Ghislaine, revelou que ela está preparando novas evidências que poderiam impactar seu julgamento de 2021. A morte de Epstein em 2019, considerada suicídio, continua a alimentar teorias da conspiração, especialmente devido aos seus laços com figuras proeminentes, incluindo Trump.
Recentemente, o Departamento de Justiça anunciou que não divulgará mais documentos relacionados à investigação de Epstein, gerando críticas de diversos setores políticos. O porta-voz de Trump, Steven Cheung, negou as alegações de que o nome do ex-presidente apareça nos arquivos do Departamento de Justiça, que incluem referências a várias personalidades influentes.